Num texto que pretende dar uma visão desprendida de teorias ou conceitos teóricos complexos, César Costa aborda as diversas configurações de família e o desafio que é a conciliação da vida profissional e parentalidade.
Este artigo de opinião pretende dar uma visão desprendida de teorias ou conceitos teóricos complexos, citando o Prof. “X” ou o Mestre “Y”.
Como é ser pai nos dias de hoje?
Não é fácil, dirão alguns; a resposta não é simples, dirão outros!
Uma coisa em que todos concordam: o pai perfeito não existe, mas podemos fazer um sério esforço!
A redefinição do papel do pai criou uma família simétrica, em que todos têm a mesma força.
É fundamental a articulação com a mãe na definição de papéis, em que ambos partilham tarefas, inexistindo a típica distinção dos papéis de cada um.
Quando ambos os pais estão presentes, nos vários momentos da educação dos filhos, eles recebem o benefício de contactar com diferentes maneiras de estar na vida que resultam das diferentes perspetivas do pai e da mãe.
Por outro lado, as novas e diferentes configurações de família trazem novos desafios de lidar com realidades distintas e uma multiplicidade de amores, em que as uniões homoafetivas, paternidade ou maternidade socio-afetivas convivem com o denominado modelo tradicional familiar!
Em comum na diversidade, todo o pai compartilha o dever e o desejo de ser para os seus filhos uma referência positiva, exemplo de atitude e palavras.
Daí que a tentação de apostarmos nas nossas profissões, implica uma cada vez maior indisponibilidade para estarmos com os filhos, o que se pode repercutir, em muitos casos, de forma impactante no sentido negativo!
O convívio com os nossos filhos não é uma questão de tempo, mas de prioridade.
Não se esqueçam que os nossos filhos serão os pais e as mães do futuro!
Vamos aprender a redescobrir os nossos filhos! Eles crescem muito depressa…
O meu desafio como pai para os meus filhos?
Ajudá-los a serem pessoas boas; que ajudam sempre o próximo, sempre dispostos a estender a mão; que sejam livres nas suas escolhas; livres de
preconceitos; que procurem incessantemente a felicidade e, mais importante que isso, que o saibam transmitir aos filhos deles…
“Pai, vamos à rua??
Autor: César Sousa